terça-feira, 21 de setembro de 2010

SÓ UM TAPINHA NÃO DÓI !


Já diz a música que só um tapinha não dói! Será?

Será que bater nas crianças para educá-la ainda é uma boa prática? Se é boa prática não sei, mas sei que há muita gente ainda usando este método. Em recente pesquisa foi apontado que 42% dos peruanos, 67% dos venezuelanos, 45% dos uruguaios e 68% dos argentinos usam deste recurso para educar seus filhos.

Este conceito de punir fisicamente a criança como prática educativa é cultural, e acompanha o crescimento das crianças por toda a história da humanidade. O pai repreende a criança uma vez e se ela não obedece, na segunda vez, a repreensão já vem acompanhada de uma palmada. Há pessoas que já estão tão habituadas a “falar com a mão” com seus filhos que já não percebem a intensidade destas agressões e acabam virando atos de violência.

A frequência destas atitudes acaba “condicionando” a criança de que toda vez que fizer algo errado poderá receber uma palmada. Esta ação/reação incorpora seu inconsciente fazendo com que esta prática seja exercida por ela em relação aos seus filhos também. E assim vai passando de pai para filho, de geração para geração. É por esta razão que ainda hoje 88% das crianças e adolescentes entre 8 e 15 anos já apanharam pelo menos uma vez. Este resultado abrange todas as classes sociais.

Antigamente, este método, era usado também nas escolas onde os professores utilizavam a palmatória para repreender as crianças que apresentavam mau comportamento ou dificuldade de aprendizagem.

Felizmente hoje esta prática educativa foi abolida completamente da sala de aula e o mesmo se espera que aconteça nos lares e nas famílias.

O educar exige paciência e constância. Os pais devem conversar e orientar sobre o que os filhos devem fazer, muito mais do que NÃO devem fazer. É um excelente caminho elogiar o que o filho fez de bom e repreender o que fez de mal explicando as causas e consequências.

Educar é missão dos pais e deve ser feita com amor e perseverança.

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